Em muitas igrejas, há um exército de servos que dificilmente aparecem nos holofotes, mas sem eles o culto simplesmente não aconteceria da mesma forma.
São pessoas que limpam os
banheiros, arrumam as cadeiras, passam horas organizando o palco, ajustando os
cabos de som, testando o microfone, cuidando do ar-condicionado, garantindo que
o ambiente esteja pronto para receber a presença de Deus e o povo que vem
adorá-Lo.
Talvez você nunca tenha parado para pensar, mas até mesmo as crianças no ministério infantil são ensinadas e cuidadas por heróis silenciosos, que abrem mão do culto público para investir na nova geração. Há ainda os que estão na recepção, sorrindo para cada visitante, os que organizam o estacionamento debaixo do sol ou da chuva, os que preparam relatórios, cartazes, organizam reuniões, e tantas outras funções que, muitas vezes, ninguém enxerga.
Esses servos, aparentemente
esquecidos pelos homens, são lembrados pelo céu. O apóstolo Paulo nos lembra em
1 Coríntios 10:31: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer
coisa, fazei tudo para a glória de Deus.” Servir em silêncio também é uma forma
de adoração. Quando alguém arruma uma cadeira, limpa o chão ou organiza o som
pensando em agradar a Deus, esse gesto se torna um ato de culto.
Na caminhada cristã, é comum
que quem serve nos bastidores não receba aplausos ou elogios. Às vezes, o nome
nem é lembrado nos agradecimentos. O tema poderia muito bem ser “Esqueceram de
mim”. Mas, diferente dos homens, Deus não se esquece. Ele vê cada esforço, cada
detalhe, cada lágrima e cada gota de suor derramada no serviço da Sua obra.
O Senhor Jesus nos ensinou que
o verdadeiro serviço não busca reconhecimento humano, mas é feito por amor. Ele
mesmo, sendo o Senhor, lavou os pés dos discípulos, mostrando que servir é
honrar o coração de Deus.
Portanto, a todos os que estão servindo silenciosamente: continuem
firmes. Façam como se fosse para o Senhor e não para os homens (Colossenses
3:23). Ainda que na terra o seu nome não seja lembrado, no céu há registros
eternos. No grande dia, Aquele que nunca esquece dirá: “Muito bem, servo bom e
fiel.”


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