Em um mundo cada vez mais on-line, os influencers, as mídias, as redes sociais e streaming tem tomado conta das crianças com produção de conteúdo que são contrários à verdade bíblica.
83% das crianças e adolescentes, entre 9 e 17 anos, acessam a internet mais de uma vez por dia. (Freepik)
Para o almoço chegar, basta um clique. Quer um veículo? Baixe um aplicativo. Na hora do lazer, a biblioteca de livros ou o acervo de filmes cabem na palma da mão. A internet, de fato, promove uma série de facilidades no dia a dia. Essa praticidade permitiu a popularização da tecnologia e tornou o mundo um espaço hiperconectado em que quem não está on-line praticamente não é visto.
Se as gerações anteriores precisaram correr atrás para se adaptar a esta nova realidade, os pequenos de hoje já nascem imersos em um universo quase que exclusivamente digital.
De acordo com dados da pesquisa TIC Kids Online Brasil, realizada em 2022, 83% das crianças e adolescentes, entre 9 e 17 anos, acessam a internet mais de uma vez por dia. O TikTok dispara como a rede social mais utilizada, com mais de 35% do público. O Instagram (34,6%) e o Facebook (6,8%) completam o pódio.
“A crise de saúde mental entre os jovens é uma emergência. E as redes sociais contribuem muito para isso.” — Dr. Vivek Murthy, conselheiro nacional de saúde dos Estados Unidos, New York Times, 17 de junho de 2024.
Usadas de maneira correta e com sabedoria, as mídias sociais podem ser uma aliada. Manter contato com amigos e parentes; criar uma rede de contato profissional; atualizar- se com informações e notícias do dia a dia; adquirir conhecimento; produzir conteúdo saudáveis, divulgar as ideias de outras pessoas caso essas não entre em desacordo com a Palavra de Deus e evangelizar, convidar pro eventos da igreja, influenciar e mostrar o Amor de Cristo as pessoas são alguns exemplos de como tais plataformas digitais podem servir como bênção.
Se por um lado as redes sociais apresentam vários fatores positivos, por outro também podem ser nocivas, a depender da forma como são administradas. Vejamos alguns dos seus perigos:
O vício no uso das redes sociais é uma realidade e tem prejudicado a vida de milhares de jovens e adolescentes. A utilização por horas ininterruptas da internet é um claro sinal de tal compulsão digital. Rapazes e moças dependentes que desenvolveram dependência das atividades online não conseguem vencer a tentação, idealizam o padrão de vida dos influenciadores, além dos perigos da pornografia em suas publicações.
Normalmente, demonstram, como sintomas, desinteresse pelas demais atividades da vida real e sensação de ansiedade e angústia quando não estão conectadas, em momento de abstinência. Isso se chama nomofobia (A nomofobia é o medo irracional de estar sem o celular ou aparelhos eletrônicos). A vigilância e a oração são hábitos espirituais essenciais para o crente vencer a dependência cibernética.
“Depois voltou e encontrou os três discípulos dormindo. Então disse a Pedro:— Simão, você está dormindo? Será que não pode vigiar nem uma hora? Vigiem e orem para que não sejam tentados. É fácil querer resistir à tentação; o difícil mesmo é conseguir.” Marcos 14:37-38
Se você ou seu filho passam longas horas na internet, sendo assistindo filmes, séries ou vídeos no Instagram ou youtube, isso resulta em ociosidade, atrasos e pouco (ou quase nenhum) tempo para estudo, leitura das Escrituras, interação com as pessoas do mundo real e para outras atividades importantes.
“Tudo neste mundo tem o seu tempo; cada coisa tem a sua ocasião.” (Eclesiastes 3:1)
Com isso posso presumir que há tempo de estar conectado e tempo de estar desconectado das mídias sociais. Afinal, somos aconselhados a aproveitar o tempo pois os dias são maus. Se você não tem mais tempo para orar e desfrutar de períodos devocionais com o Senhor, em virtude do tempo gasto na internet, então, é necessário deixar as redes sociais para estar com Jesus!
Em julho de 2010, durante a maior operação contra a exploração, abuso sexual e pedofilia no Brasil, a Polícia Federal fez um número recorde de prisões. Infelizmente o Brasil está em 4º lugar entre os países que mais compartilham arquivos de pedofilia pelo computador, o que mostra o risco que nossas crianças, pré-adolescentes e adolescentes correm.
A Internet é uma ferramenta imprescindível no mundo de hoje isso não podemos negar. Aliás, você não estaria lendo esse artigo on-line se não fosse pela Internet. Mas infelizmente ela também traz seus problemas, como o que foi noticiado em toda a mídia daquela época.
Em outros tempos podíamos proteger nossos filhos dos pedófilos trancando as portas de nossas casas, mas hoje isso não é mais possível. Eles podem estar na nossa sala de estar, nos nossos quartos ou em qualquer cômodo onde estivermos on-line. Por isso nós precisamos fazer a nossa parte protegendo nossos filhos e ensinando-os a se protegerem.
Segue abaixo alguns vídeo sobre a realidade dos perigos da internet:
Impactante: os perigos da pornografia na famíliaProteger as crianças da má influência da TV e dos celulares é crucial para o desenvolvimento saudável delas. Aqui estão algumas dicas que podem ajudar:
Estabeleça limites de tempo: Defina horários específicos para o uso de TV e celulares. Utilize aplicativos de controle parental para limitar o tempo de tela.
Supervisione o conteúdo: Monitore o que seus filhos estão assistindo e com quem estão interagindo online. Prefira programas e aplicativos educativos e apropriados para a idade deles.
Seja um modelo: As crianças aprendem pelo exemplo. Mostre um comportamento saudável em relação ao uso de tecnologia, como desligar dispositivos durante as refeições e ao interagir com a família.
Promova atividades alternativas: Incentive brincadeiras ao ar livre, leitura de livros, jogos de tabuleiro, e outras atividades que não envolvem telas.
Converse sobre o conteúdo: Discuta com as crianças sobre o que elas assistem e jogam. Explique os valores e comportamentos apropriados e ajude-as a entender a diferença entre o mundo real e o mundo virtual.
Crie zonas livres de tecnologia: Estabeleça áreas da casa onde o uso de eletrônicos não é permitido, como na mesa de jantar ou nos quartos.
Ensine sobre segurança online: Oriente as crianças sobre os perigos da internet, como falar com estranhos, compartilhar informações pessoais e a importância de senhas seguras.
Esteja presente: Participe ativamente da vida digital das crianças. Jogue os mesmos jogos, assista aos mesmos programas e discuta o que achar necessário.
Use ferramentas de controle parental: Utilize softwares e aplicativos de controle parental para monitorar e restringir o acesso a conteúdos inadequados.
Estimule o diálogo aberto: Crie um ambiente onde as crianças se sintam à vontade para falar sobre suas experiências online e expressar qualquer preocupação.
Se você tem agido errado com o seu filho, conserte-se! O que tiver que endireitar, endireite e siga adiante.
Alguns dizem assim: “Sou livre para fazer tudo o que eu quiser.” Mas, nem tudo é adequado. “Sou livre para fazer tudo o que eu quiser.” Mas, nem tudo é construtivo. 1 Coríntios 10:23 BLT
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