Essa é uma pergunta interessante. Acreditar no apocalipse depende de vários fatores que podem influenciar a crença ou a descrença em Deus, como a cultura, a educação, a família, a experiência pessoal, a situação do mundo.
Alguns podem pensar que o apocalipse é um evento futuro que trará o fim do mundo, o julgamento de Deus e a revelação de Deus sobre o presente e o futuro, que traz esperança e consolo para os que sofrem. Outros podem entender o apocalipse como mais uma história escrita num livro qualquer."A sociedade está evoluindo, com isso está chegando
uma nova geração e será muito mais difícil daqui alguns anos essas pessoas
acreditarem na volta de Jesus e no apocalipse onde descreve o fim de tudo. Já estamos
vivendo os sinais ditos pelo nosso Senhor Jesus no evangelho de Mateus:
“Muitos se afastarão de mim, e trairão e
odiarão uns aos outros. Falsos profetas surgirão em grande número e enganarão
muitos. O pecado aumentará e o amor de muitos esfriará, mas quem se mantiver
firme até o fim será salvo. Mateus 24:10-13
O fim dos tempos está próximo, e como lemos acima muitos
serão enganados. Jesus alerta que falsos cristos e falsos profetas aparecerão e
realizarão grandes sinais e maravilhas para, se possível, enganar até os
eleitos. Ele também enfatiza que até mesmo os crentes poderão ser enganados por
causa do seu despreparo.
Não sei se será mais difícil ou mais fácil as pessoas
acreditarem no apocalipse daqui pra frente. Talvez dependa de como elas veem o
mundo e a Deus. Talvez dependa de como elas interpretam os sinais dos tempos,
como as guerras, as doenças, as catástrofes naturais, os falsos profetas e os
falsos cristos. Talvez dependa de como elas se relacionam com a Bíblia e como é
apresentada a mensagem de Jesus.
Eu fiz uma pesquisa na web e encontrei alguns artigos que
falam sobre esse assunto. Segundo um estudo do Pew Research Center, as gerações
mais novas são menos propensas do que as gerações mais velhas a se afiliar a
qualquer religião ou a dizer que acreditam em Deus. Alguns motivos que podem
explicar essa tendência são:
- A maior diversidade cultural e religiosa nas sociedades
modernas, que oferece mais opções de crenças e valores.
- A maior exposição à informação e ao conhecimento
científico, que pode levar a questionamentos e dúvidas sobre as verdades
religiosas.
- A maior independência e autonomia dos jovens, que podem
se sentir menos pressionados a seguir as tradições ou as expectativas dos pais
ou da sociedade.
- A maior sensibilidade e consciência social dos jovens,
que podem se decepcionar ou se indignar com os problemas e os escândalos
envolvendo as instituições religiosas.
No entanto, isso não significa que as gerações mais novas
sejam totalmente ateias ou indiferentes em acreditar em Deus. Muitos jovens
ainda buscam sentido e propósito para suas vidas, mas de formas diferentes das
gerações anteriores. Eles podem se interessar por outras formas de expressão
espiritual, como a meditação, o yoga, o ativismo social, etc. Eles também podem
ter uma visão distorcida de Deus, de influencer, líderes religiosos Coach e
artistas que incentivam a experimentar novas sensações, a pôr em primeiro lugar
seus desejos e usam a sensualidade para atrair esses jovens, passando
ensinamentos antibíblicos como: “Meu corpo, minhas regras”; “Faça o que lhe der
vontade”; “Use o poder do seu corpo” e outros que ensinam que podem viver na
imoralidade e ao mesmo tempo adorar a Deus. E ainda tem a audácia de dizer: “Posso
viver do sexo e servir a deus, pois Deus é Amor”.
Isso é um absurdo, como está escrito: “Ninguém pode
servir a dois senhores; pois ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou há de
unir-se a um e desprezar ao outro.” Mateus 6:24a
“Não ameis o mundo nem as coisas que há no
mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” 1João 2:15
Nesse contexto, como as novas gerações podem desenvolver
uma fé autêntica, madura e relevante? Como elas podem encontrar Deus em meio ao
ruído e à confusão do mundo? Como elas podem conciliar sua fé sua vida cotidiana?
Há algumas pistas que podem ajudar as novas gerações a
enfrentar esse desafio.
1. Ensine seu filho a amar e adorar a Deus. Você pode fazer
isso através de orações, louvores, leitura da Bíblia e participação na igreja.
Mostre a ele como Deus é bom e fiel em sua vida.
2. Mostre ao seu filho o propósito de Deus para ele. Você
pode fazer isso através de exemplos bíblicos, testemunhos pessoais e
incentivos. Ajude-o a descobrir seus dons e talentos e a usá-los para a glória
de Deus.
3. Apresente o cristianismo de uma forma positiva. Você
pode fazer isso através de histórias, brincadeiras, filmes e jogos que ensinem
valores cristãos. Evite ser legalista, crítico ou hipócrita. Seja um modelo de
amor, alegria e paz.
4. Ensine o propósito e o valor das provações. Você pode
fazer isso através de lições, conselhos e orações. Mostre a ele como Deus usa
as dificuldades para nos moldar, fortalecer e abençoar. Não o proteja
excessivamente, mas o apoie e oriente.
5. Satisfaça as necessidades físicas, sociais e emocionais
do seu filho. Você pode fazer isso através de cuidados, carinhos, elogios e
limites. Mostre a ele que você o ama incondicionalmente e que está sempre ao
seu lado. Respeite sua individualidade e personalidade.
6. Honre a Deus ao disciplinar seu filho. Você pode fazer
isso através de orientações, correções e consequências. Mostre a ele que você
quer o seu bem e que há regras que devem ser seguidas. Não seja severo, injusto
ou violento. Seja firme, justo e gentil.
Que Deus te abençoe e te dê sabedoria nessa missão tão
especial!
Gostei da parte final, seja firme, justo e gentil 🙂
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