Existem pastoras na Bíblia? Este é um tema polêmico e delicado que vamos analisar com carinho, e como de costume, usaremos a Bíblia como referência para mostrar o que realmente é verdade.
VELHO
TESTAMENTO
A Bíblia dá exemplo claro de duas mulheres,
uma exercendo ofício de pastora, Como Raquel.
“Estando ele ainda falando com eles, veio Raquel com as ovelhas de seu pai; porque ela era pastora” Gênesis 29:9
Raquel não era uma pastora de pessoas em uma organização
eclesiástica, mas de ovelhas (animais). Raquel auxiliava/ajudava o
seu pai.
E a outra exercendo autoridade
em outros quesitos como no caso de Débora, que era Juíza em Israel, exercendo
uma função de autoridade sobre todos em um contexto político, moral e criminal.
“Débora, profetisa, esposa de Lapidote, julgava Israel naquele tempo. Ela atendia debaixo da palmeira de Débora, entre Ramá e Betel, na região montanhosa de Efraim; e os filhos de Israel vinham até ali para apresentar as suas questões” Juízes 4:4-5
Deus não leva em consideração o gênero para ensinar. Paulo ordena a congregação a instruir e admoestar uns aos outros, e essa ordenança “uns aos outros” é dada sem nenhuma distinção de gênero. “Que a palavra de Cristo habite ricamente em vocês. Instruam e aconselhem-se mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus com salmos, hinos e cânticos espirituais, com gratidão no coração.” Colossenses 3:16
Abaixo tenho a honra de mencionar a Keite, uma cristã, que frequenta a NOVA IGREJA BATISTA GRANDE CIRCULAR Circular - Manaus/AM, que estar como líder de Grupo pequeno, líder do ministério de dança interpretativa e professora no Seminário (Estudos da palavra) juntamente com outros professores e o Pastor Anderson Libório.
Uma mulher para ministrar um
estudo sistemático e expositivo das Escrituras não precisa ser pastora. A ordem
de anunciar o Evangelho é universal. “E disse-lhes: — Vão por todo o mundo e preguem o
evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15
Sobre mulheres exercerem
liderança na igreja? Liderança não é “dom ministerial”. Liderança é cargo
designado a determinada pessoa independente do gênero.
Novo Testamento
Jesus começa o seu ministério escolhendo doze homens para
serem Apóstolos, mesmo tendo muitas mulheres importantes ele não escolheu
nenhuma delas. E não foi por falta de mulheres competentes, pois, ele tinha a
sua disposição as Marias, também, várias mulheres importantes da nobreza,
inclusive, ele poderia escolher sua própria mãe, contudo, não a escolheu.
Quando Judas traiu Jesus surgiu uma vaga apostólico. Quando
os apóstolos se reuniram para escolher o substituto de Judas havia lá muitas
mulheres, inclusive, a mãe de Jesus. Todavia, quem eles escolheram? Matias “— Irmãos, era necessário que se cumprisse a
Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, a respeito de Judas,
que foi o guia daqueles que prenderam Jesus. — Porque está escrito no Livro dos
Salmos: “Fique deserta a sua morada, e não haja quem nela habite.” — E: “Que
outro tome o seu encargo.” Depois fizeram um sorteio, e a sorte caiu sobre Matias, que foi acrescentado ao grupo dos onze
apóstolos.” Atos
1:16,20,26
OBJEÇÕES
Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem
livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.
Gálatas 3:28
Este é o versículo preferido para dar legalidade ao
pastorado feminino, pois, texto fora de contexto vira pretexto, ou seja, abre
um leque de possibilidades para introduzir elementos estranhos ao texto.
Principalmente, para forçá-lo a dizer o que ele não diz. Entretanto, uma boa
hermenêutica é essencial para desconstruir equívocos. Os defensores do
pastorado de mulheres usam esse texto para autenticar a ideia de que Deus chama
homens e mulheres para o ministério pastoral. Todavia, a luz do contexto,
observa-se que este versículo não fala absolutamente nada sobre ministério
pastoral.
O real significado do versículo é que não há distinção de
pessoas, portanto, não importa a nação, classe social, etnia, cor de pele ou
sexo, somos todos iguais perante Cristo e, somente ele consegue unir tudo em
todos. Nada é citado neste texto sobre a legalidade do pastorado feminino.
Quando se trata de mulheres, elas são importante e necessário para o pleno funcionamento da Igreja em sua totalidade, seja no ensino, no cuidado e na divulgação do evangelho.
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